quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Bandeira

Situações no Sudão

Comidas e bebidas do Sudão

 

 

 

Comidas

A cozinha sudanesa tem como base a fasoolinya (um guisado de feijão servido com pão) e a dura (milho ou mijo). Também têm pratos feitos com carne, como o kibda (fígado), o shojea (carne à parrilha), kebabs, kalawi (rins), lahma (sopa de carne) e gammonia (estômago de ovelha guisado).

Bebidas

O álcool está proibido, e entre as bebidas mais populares encontra-se o lavam (leite quente adoçada), shai saada (chá preto, as vezes com espesiarias), e shai bi-nana (chá doce de hortelã). Também existem vários tipos de café. Água debe ser engarrafada

Cultura do Sudão

Cultura do Sudão




O Sudão é predominantemente muçulmano; aproximadamente 75% da população está ligada ao Islão, enquanto que entre 15-20% veneram deuses indígenas, e 5% da população é cristã (principalmente no sul do país).

Arte e Cultura do Sudão

Os continuos enfrentamentos bateram duramente nas escassas manifestações artísticas e culturais do país. Na capital do país podem-se apreciar diversas construções, além de poder visitar o Museu Nacional, que oferece interessantes peças do Sudão dos reinos Cush e Napata.

Economia do Sudão

Apesar de ser o maior país da África e ter cerca de 40 milhões de habitantes, o PIB do Sudão é de apenas US$ 25 bilhões.

Agricultura

A economia do Sudão é baseada na agricultura especialmente nas regiões mais úmidas do Sul do país ou na região centro e norte, nas áreas próximas ao Rio Nilo. O principal produto agrícola é o algodão.

Comércio Exterior

As Exportações sudanesas são de US$ 4,9 bilhões. Os principais parceiros comerciais sudaneses são a China (65%), Japão (13%) e a Arábia Saudita (3,
7%)

Introdução

Sudão é o maior país da África, com uma extensão de 2.505.815 quilômetros quadrados. Limita ao norte com o Egito, ao leste com o Mar Vermelho, Eritreia e Etiópia, ao sul com Quênia, Uganda e Zaire, e ao oeste com a República Centroafricana, Chade e Líbia.




No norte e oeste do país extendem-se grandes áreas desérticas que admitem muita pouca vida, e ao leste está o semi-deserto de Núbia. Nestas regiões apenas chove, e quando isso acontece são frequentes as inundações. Para o sul, o deserto vai deixando lugar à savana e depois à selva, nas fronteiras com Uganda e Zaire.




Na Antiguidade floresceram neste território duas civilizações: a Núbia e o Kush (ou Cush).



Templo de Abu Simbel.

Desde tempos remotos, a faixa norte tem feito parte da região da Núbia. Em 1570 a.C., data em que começou a XVIII Dinastia, a Núbia era uma província egípcia.


Exército de Cush.


Coroa real da Antiga Núbia.

Do século XI a.C. ao IV d.C., a Núbia (norte do Sudão) fez parte do reino de Cush, Império núbio egipcianizado que governou o próprio Egito de 713 a 671 a.C.


Pirâmides de Meroé.


Ruinas de Meroé.

O reino de Cush, surgido da cidade de Meroe, governou Sudão até o século IV d.C., quando caiu perante seu rival comercial da Etiópia, o estado cristão de Axum.


Os três Reinos cristãos do Sudão.

No século VI da era cristã missionários cristãos entraram na Núbia e converteram três importantes reinos da região; o mais poderoso deles foi o de Makuria, o qual teve fim no início do século XIV como conseqüência da invasão dos mamelucos egípcios. Esses reinos cristãos negros coexistiram por vários séculos com seus vizinhos muçulmanos no Egito, constituíndo-se bastiões contra o avanço do islamismo. Do século XIII ao XV, porém, nômades árabes emigraram do Egito para o Sudão, o que provocou o colapso dos reinos cristãos. Os árabes se instalaram e controlaram a região norte. O sul escapa ao controle muçulmano e sofre incursões de caçadores de escravos.

Por volta de 1500, uma confederação árabe e os funj puseram fim ao reino da Alwa, reino cristão mais meridional do Sudão. Daí em diante, a metade norte do Sudão abrigaria povos racialmente mesclados, na maioria muçulmanos e árabes. Os Funj, povo que não era nem árabe nem muçulmano, fundaram um sultanato em Sennar e governaram grande parte do centro do Sudão do início do século XVI ao início do século XIX.

Próximo ao século XVIII, a falta de entendimento entre as tribos funj debilitou o reinado. Em 1821-1823 os exércitos enviados por Mehemet Ali (ou Muhammad Ali), do Egipto, nessa época uma província do Império Otomano, ocuparam grande parte da região norte e desenvolveram o comércio de marfim e de escravos. O domínio turco-egípcio se manteve durante 60 anos. No começo do século XIX, o Khedíve Ismail Paxá, vice-rei do Egito, tentou alargar a influência do Egito para sul, incorporando o Sudão a um Estado que abrangeria toda a bacia do Nilo. Expedições egípcias conseguiram conquistar todo o
Sudão em 1874.